segunda-feira, 25 de maio de 2015

Simmons Hall at MIT: Obra 2 - Steven Holl

Simmons Hall at MIT



Simmons Hall at MIT foi construído entre 1999 e 2002, na cidade de Cambridge, EUA. Foi encomendando a Steven Holl um novo dormitório para a universidade, que tinha como objetivo interação entre os alunos nos espaços ao redor e dentro do edifício.
O projeto possui 195.000 metros quadrados, 350 residências e um teatro de 125 assentos. Os corredores internos possuem 11 metros de largura.Está localizado na Vassar Street e pertence ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Holl fez um edifício de dez andares que se tornou uma pequena cidade, com equilíbrio opostos, elementos arquitetônicos, com cheios e vazios e opacidade e transparência. O projeto de Steven Holl para o Simmons Hall at MIT ganhou a medalha Harleston Parker.

Concepção e Construção:
O novo dormitório foi projetado para funcionar como uma pequena cidade, onde fosse possível a interação de todos os alunos em um só espaço. 
Conceito:
Dada a singularidade do local, estreito e comprido, para evitar a construção de um bloco compacto, que feche com a sua grandeza a livre circulação do ar e as perspectivas sobre o Rio Charles, que corre à margem do campo, Holl criou um "edifício poroso" com um couro respirável com grandes aberturas na paisagem. A solução foi  um prédio que funcionasse metaforicamente como uma esponja. Uma estrutura porosa que absorveria a luz através de uma série de grandes aberturas. Estas  se tornariam então principais espaços interativos para os alunos.
A construção é definida externamente por paredes caracterizadas por mais de 3000 pequenas aberturas que servem como janelas, espaçadas por aberturas maiores em correspondência com os serviços comuns, como entradas e espaços ao ar livre. Estes grandes buracos cortam dentro das fachadas e quebram a monotonia dos bloco residenciais.
Análise do projeto:
A residência de graduação é vislumbrada com o conceito de "porosidade". É uma fatia vertical da cidade, a 10 andares de altura e 100 metros de comprimento. O conceito de "esponja" transforma o edifício através de uma série de funções  biotécnicas


O edifício tem cinco grandes aberturas correspondentes às entradas principais, com corredores, e terraços com atividade ao ar livre. As grandes, aberturas dinâmicas são os pulmões, trazendo luz natural para baixo e ar em movimento para cima. 


As entradas correspondem as grandes aberturas do projeto, são cinco entradas principais para o edifício.
No projeto há um teatro que também é utilizado como sala de cinema de dois pavimentos e é um forma que Holl utilizou para unir os moradores, o local conta com uma capacidade de 125 pessoas e está dentro do complexo.Há também um café da noite e um local para almoço e jantar, onde os estudantes podem se reunir todas as tardes e noites.Os quartos para estudantes são agrupados em várias unidades residenciais. O mobiliário também foi desenhado pelo estúdio de Holl, feito de madeira, composto por uma série de elementos modulares que organiza a sala para atender o aluno.
Semelhança:Tendo como inspiração a Unidade de Habitação de Marselha, são claras as semelhanças, ambas possuem inúmeras aberturas em sua fachada e suas residências. As formas são nitidamente parecidas e o uso de cores na fachada também são semelhantes.
Fenomenologia:
O projeto analisado é bem impactante. Ao percorrer-se por ele, pode-se notar uma obra impressionante, pensada para as pessoas que o utilizariam.
Linguagem do Arquiteto: 
Holl foge um pouco da arquitetura como linguagem, pois ele surpreende ao estilo da época, não há uma continuidade e não é uma obra tradicional. O arquiteto segue mais a sua linguagem, trazendo para o projeto um estilo pessoal, inovação em sua obra e trás uma forma surpreendente para as pessoas que o analisam de fora.
                              

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